Foto: Canva
A chegada do VAR ao futebol dividiu opiniões logo de início. Desde 2018, quando passou a valer oficialmente, a promessa era clara: tornar o jogo mais justo e menos sujeito a erros humanos gritantes. A sigla, que vem de Video Assistant Referee, representa uma inovação importante. Ela oferece ao árbitro imagens de diferentes ângulos em tempo real, o que permite corrigir decisões equivocadas.
A tecnologia atua em quatro situações específicas, segundo o protocolo da FIFA:
Na teoria, o VAR se mostra uma ferramenta eficaz. Porém, na prática, a falta de padronização na aplicação dos protocolos ainda gera ruídos. Portanto, entender o VAR exige ir além da superfície. É preciso observar como ele tem funcionado, especialmente no futebol brasileiro.
Embora o VAR prometa mais justiça, ele frequentemente se envolve em polêmicas. Em vez de eliminar as controvérsias, muitas vezes ele as intensifica. E exemplos disso não faltam.
Em setembro de 2023, Grêmio e Corinthians se enfrentaram em um jogo cheio de tensão. Durante o confronto, Yuri Alberto tocou a bola com o braço dentro da área. Apesar da irregularidade evidente, Wilton Pereira Sampaio deixou o lance seguir. O VAR, por sua vez, não sugeriu revisão. Dias depois, a CBF admitiu o erro e afastou os envolvidos. Ou seja, o sistema falhou duplamente: no campo e na cabine.
No mesmo ano, Diego Costa marcou para o Botafogo. No entanto, o gol foi anulado por impedimento. O problema surgiu quando o VAR traçou a linha com base em um posicionamento controverso. Apesar de a comissão defender a decisão, torcedores e analistas compararam o lance com outros semelhantes e apontaram falta de coerência.
Durante a 31ª rodada, Gerson caiu dentro da área após um leve toque de Mandaca. O árbitro, com segurança, marcou o pênalti. O VAR revisou e manteve a decisão. No entanto, a imprensa especializada questionou o lance. De acordo com PC Oliveira, o pênalti simbolizou o maior erro de arbitragem do campeonato, já que o contato foi mínimo e insuficiente.
Em outro confronto polêmico, o Flamengo se revoltou com duas decisões. Primeiramente, a arbitragem ignorou um possível pênalti em Everton Ribeiro. Logo depois, anulou um gol de Rony, do Palmeiras, alegando erro de protocolo. Como consequência, a diretoria rubro-negra exigiu explicações formais da CBF.
Esses episódios mostram que, apesar da tecnologia, o fator humano ainda pesa — e muito.
Apesar das falhas, o VAR trouxe avanços que não podem ser ignorados. Em muitos momentos, ele salvou partidas de injustiças flagrantes e puniu comportamentos desleais. Portanto, é preciso reconhecer os méritos dessa inovação.
Consequentemente, mesmo que ainda imperfeito, o sistema evita muitos erros que, antes, passavam impunes.
Embora o VAR seja benéfico, alguns ajustes fariam toda a diferença:
Logo, quando operado com precisão, o VAR funciona como ferramenta de justiça. O problema não está na tecnologia, mas em sua má execução.
O futuro do futebol depende da atitude de quem o acompanha. Quando você entende o que está em jogo, passa a exigir qualidade, ética e transparência. Por isso, assistir com senso crítico se tornou tão importante quanto torcer.
Dessa forma, participe das discussões, compartilhe conhecimento e cobre das instituições melhorias reais. O futebol é nosso. Logo, se queremos emoção com justiça, precisamos agir.
Equipes se enfrentam pela 20ª rodada nesta segunda-feira (18) O Campeonato Brasileiro 2025 entra em…
Plataforma celebra aniversário com foco em novas regiões e tecnologia No próximo dia 26 de…
O futebol vai muito além de gols marcados e troféus erguidos. Ele carrega episódios que…
Promessa de Xerém retorna ao Tricolor com vínculo renovado O Fluminense confirmou nesta segunda-feira (11/08)…
Papão pode alcançar marca inédita em 2025 diante do Vila Nova O Paysandu vive grande…
Técnico brasileiro inicia novo desafio na Primeira Divisão local O técnico Vinícius Eutrópio é o…
This website uses cookies.