Gabigol xinga profissional que realizaram exame antidoping, fator que foi determinante para punição

A diretoria vem agindo nos bastidores

A comissão técnica de Tite vem preparando o Flamengo para o compromisso desta quarta-feira (24), onde enfrenta o Bolívar, às 21h30, na altitude de La Paz. A equipe está com 100% de aproveitamento na competição, liderando o Grupo E, enquanto o Rubro-Negro ocupa a segunda colocação.

Mas, a altitude não será o único problema do Mais Querido na partida. Isso porque, a equipe entrará em campo com um elenco recheado de desfalques, comprometendo, assim, o desempenho da equipe em campo.

Com isso, Tite acabou tendo um trabalho a mais para a montagem do elenco, além de trabalhar durante os treinamentos para que o impacto fosse o menor possível. Já que o Rubro-Negro vem vivendo dias importantes e turbulentos nos bastidores.

Isso porque, a diretoria vem dando total suporte a Gabigol, buscando uma forma de reverter a punição que tirou o jogador dos gramados até abril de 2025, após ser acusado de tentar fraudar o exame antidoping.

Revelações podem mudar tudo

O camisa 10 do Flamengo teve um comportamento grosseiro com os profissionais que realizaram o exame, o que acabou contribuindo para a punição do atleta, mesmo o resultado do exame sendo negativo.

Entretanto, o portal GE teve acesso ao acórdão de 42 páginas onde cada auditor apresentou seu argumento para o voto. Os cinco que foram a favor da condenação se basearam no presidente do TJD-AD.

Onde ficou claro que o “somatório de quatro condutas de desconformidade” do atacante, que “não deixa dúvidas sobre uma intenção de impedir a coleta e de afetar ou impossibilitar a análise da amostra”.

Com isso, o auditor apontou o momento em que Gabigol foi desrespeitoso com os profissionais que estavam no local, apresentando um comportamento grosseiro enquanto tentavam acompanhá-lo durante a coleta.

O atacante acabou passando do ponto

“Em razão da tentativa de cumprir sua obrigação, o Oficial de Controle de Dopagem buscou formas de visualizar a coleta, momento em que o atleta proferiu as seguintes palavras: “Porra, você quer ver meu p…?”.

“Em seguida, atirou o recipiente, vazio, sobre a pia, deixando o banheiro e se dirigindo à estação de coleta; nesse momento, o atleta mandou todos “se f…”, e disse que iria para um quarto que existe no centro de treinamento”, explicou.

Esses fatores apresentados pelo profissional na audiência acabaram sendo determinantes para que o jogador fosse punido, mesmo diante da negativa do exame. Entretanto, as divergências no depoimento dos profissionais que estavam no local podem fazer que a situação seja revertida.

Isso porque, o que foi apresentado pela defesa do atleta não foi considerado o bastante para justificar tal postura. Visto que a demora não foi o fator determinante, mas sim, a atitude do jogador com os profissionais.