Estreia pelo Corinthians depende de Ramón Díaz, diz André Ramalho

Chegou bastante confiante:

O Corinthians vem enfrentando problemas no setor defensivo, com Cacá, Gustavo Henrique e Caetano não trazendo confiança aos torcedores, que desejavam alguém de qualidade para jogar ao lado de Félix Torres.

Sabendo disso, a diretoria foi ao mercado e trouxe André Ramalho, que estava no PSV, da Holanda. Em sua coletiva de apresentação nesta quinta-feira (18), o defensor mostrou estar ansioso e esperançoso nessa passagem no Timão:

“Vim para cá com desejo de fazer história. Nunca vou para lugar algum por ir. Entro de cabeça, quero alcançar o máximo que puder. Imagina no Corinthians, com uma camisa desse peso, não vai ser diferente”, iniciou.

“Quero alcançar coisas pelo clube. Quero fazer história junto dos jogadores, esse pessoal ao nosso redor, vejo muita gente profissional aqui. Espero fazer história aqui, deixar meu nome marcado, esse clube merece”, salientou o defensor.

Quando pode estrear?

“É talvez minha primeira coletiva de imprensa no Brasil. Nos últimos dias eu vim me condicionando aqui no CT. Na verdade, eu já estava há oito semanas de férias depois da temporada na Europa, vinha me condicionando em casa, fiquei só 10 dias de fato parado, é necessário quando encerra a temporada. Mas depois disso vim me preparando com treinamentos de força e corrida”, explicou André.

“Venho me condicionando, tem coisas que você não consegue simular, como duelos com bola, coisas que só em campo você consegue ter. Estou em boa forma física. Depois de oito semanas sem contato com bola você precisa de tempo, mas eu vinha me condicionando e isso favoreceu muito“, acrescentou, antes de completar:

“Necessito de mais tempo, mas o calendário brasileiro não permite tanto, já sabia disso quando tomei a decisão de vir para cá. Estou à disposição, se vou ou não para o jogo cabe à comissão técnica decidir“, disse.

Qual o estilo de jogo?

“Vim de muitos anos lá na Europa, sempre joguei em times ofensivos, em que pressionava muito, eram times para frente, organizados. Isso está no meu DNA, esse jogo para frente, intenso. Posso ajudar com passes verticais, lançamentos, tenho estilo agressivo de defender“, revelou, indo além:

“É o estilo em que sempre joguei nos últimos anos, posso contribuir com isso, além da experiência como um todo, tenho um certo tempo no futebol, vi muita coisa, aprendi muita coisa, joguei com diferentes jogadores, de diferentes estilos. Posso contribuir usando minha experiência para agregar ao time e ajudar em campo“, finalizou.