Cansaço é o culpado por desempenho abaixo do Vasco

Classificado 

Vasco avança na Copa do Brasil após vencer o confronto decisivo diante do Atlético-GO na última terça-feira (6), em São Januário, por 1 a 0, com gol de Lucas Piton. Conquistando um resultado positivo para a equipe carioca que vinha de quatro jogos sem vitória na temporada.  

A classificação do Gigante da Colina ainda foi determinante em outro ponto. Isso porque, o clube se classifica para as quartas de final da competição após nove anos, quebrando um tabu negativo que tinha na competição.  

Apesar do resultado apresentado em casa, o desempenho em campo ficou bem abaixo do esperado diante de uma equipe qualificada. Com isso, o técnico do Atlético-GO destacou que a equipe foi superior, mas não conseguiu imprimir isso no placar.  

Em busca de evolução 

Apesar da classificação, o técnico Rafael Paiva não escondeu a incômodo com o desempenho apresentado em campo pela equipe carioca. Justificando que a sequência desgastante de jogos acabou sendo determinante para a queda brusca de desempenho em campo.  

Mas destacou que vem buscando encontrar situação para minimizar o impacto disso. “Estamos desgastados. Tentamos mesclar alguns jogadores. Já temos um jogo contra o Fluminense no final de semana. Fizemos as trocas quando acho que a gente já estava sofrendo um pouco”.  

“A ideia era tentar dar um pouco de gás, para tentar controlar a bola. A gente não conseguiu ficar com a bola. As trocas não surtiram efeito. Acho que o Atlético pressionou muito a gente e foi um jogo que eles conseguiram chegar muito perto do nosso gol e a hora que a gente tinha oportunidade de jogar ou de contra-atacar, a gente não teve a qualidade necessária ali pra fazer o gol”.  

Justificou o desempenho abaixo 

Paiva ainda buscou justificar as oscilações que a equipe vem tendo nos últimos jogos, após acumular uma sequência de quatro vitórias consecutivas. Mas, após sequência negativa voltou a vencer e agora foca para continuar avançando na Copa do Brasil.  

“A gente cobra muito dos jogadores, de tentar jogar o tempo todo. A gente não conseguiu no segundo tempo, né. A gente até tentou buscar algumas trocas para ter mais gás, ter mais o controle do jogo”.  

“Passa muito pelo também pelo mérito do adversário, porque pressionou mais, correu mais risco, ficou mais alto (a linha de defesa). Eles deixaram a gente jogar um pouco mais no início do jogo e a gente conseguiu construir bem, mas passou também pela nossa, talvez, falta de confiança de jogar, de jogar no limite do erro”.