Venda de Wesley esbarra na Justiça com dinheiro do Corinthians penhorado

Alerta em Preto e Branco

O Corinthians está focado na urgente reação que precisa promover no Brasileirão Série A. Com 22 pontos, o Timão está na 18ª colocação, com sérios problemas para deixar o perigoso Z-4 da competição.

O desempenho da equipe nos últimos 10 jogos acendeu o sinal de alerta no Parque São Jorge, há seis jogos sem vencer e sofrendo derrotas cruciais para a retomada.

Desta forma, Ramón Díaz está sob pressão e, nos bastidores do Clube, a demissão do treinador argentino não está descartada, como apontou recente matéria do Bolavip Brasil.

Porém, se não bastassem as preocupações referentes à preparação para os cruciais duelos que estão por vir, o Coringão foi informado que a negociação de Wesley não renderá o ‘valor cheio’ negociado com o Al Nassr.

Dinheiro penhorado

A transferência da Cria do Terrão ficou na casa dos R$ 110 milhões, mas, segundo apuração do portal Globo Esporte, parte do dinheiro envolvido na operação será destinado ao pagamento de dívidas que causaram processos judiciais movidos pelo empresário André Cury.

De acordo com determinação da Justiça de São Paulo, para que Wesley seja liberado pela CBF e assim seguir seu destino no futebol árabe, R$ 14 milhões terão que ser depositados em juízo.

O problema de André Cury com o Alvinegro já gerou cinco ações na Justiça e passou dos R$ 30 milhões. Vale destacar, que o empresário conseguiu penhorar antecipadamente pagamentos referentes a três destes processos, todos ligados a futuras vendas que possam ocorrer.

Outras tretas com Cury

Neste contexto, estão as situações de Yuri Alberto, Pedro Raul, Guilherme Biro e Giovane. Porém, em dois destes processos o empresário bloqueou valores disponíveis em contas do clube, totalizando quase R$ 11 milhões. Nestes casos não seria necessária a penhora de mais valores.

Na dívida gerada com Cury, ainda existem débitos referentes a direitos de imagem, como são os casos de jogadores que nem estão mais no elenco, como Ederson e Otero.