Cruz-Maltino também aguarda o potencial construtivo para dar mais passos importantes para a reforma de seu estádio
O Vasco intensificou a preparação para o início do Brasileirão Série A. No próximo domingo (14), o time de Ramón Díaz recebe o Grêmio, em São Januário. E exatamente o estádio cruz-maltino dá o que falar nos últimos dias.
O setorista Matheus Guimarães, do site Lance!, informou que o Vasco está negociando os naming rights de seu estádio, visando um lucro importantíssimo para as finanças do Clube.
A reportagem desta sexta (12) revela que o presidente Pedrinho e a alta cúpula da Colina está em negociações com a Crefisa. A empresa de crédito financeiro é presidida por Leila Pereira, que também é mandatária do Palmeiras.
Segundo a reportagem, os valores que o Cruz-Maltino deve receber giram em torno de R$ 300 milhões pela transação. Vale reforçar que, após a publicação da matéria, a assessoria do Vasco procurou a reportagem e negou a informação.
É um contrato de patrocínio, mas, em vez de ceder espaço na camisa, a agremiação cede o nome de um local, estádio ou competição para uma empresa. Neste caso, a Crefisa é a maior interessada em adquirir o monopólio.
A empresa paga um valor – neste caso, R$ 300 milhões, como cita a reportagem do Lance! – e passa a ter o direito de colocar seu nome no estádio ou competição por um determinado prazo.
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Antes mesmo de ser eleito o novo presidente do Vasco, Pedrinho apareceu junto de José Roberto Lamacchia, marido de Leila, em uma reunião de negócios. O mandatário vascaíno não esconde a procura por investidores no mercado.
“Pedrinho, caso você seja eleito presidente do Vasco da Gama, eu tenho interesse de colocar o nome da Crefisa no naming rights do São Januário”, declarou Lamacchia na época, antes da posse do ídolo vascaíno.
Segundo informações do Lance!, a reforma de São Januário está orçada em R$ 506 milhões. O Gigante de Colina, por assim dizer, espera arrecadar até R$ 500 milhões através da lei do potencial construtivo.
O que se tem no projeto de lei é um valor que seja compatível com o que a Prefeitura está “dando” ao Vasco. Com isso, a obra se torna viável. A venda dos naming rights visa captar mais recursos e aumentar o orçamento da reforma de São Januário.
De acordo com matéria do Globo Esporte, Lamacchia pretende ver o projeto antes da assinatura, mas o Vasco trata isso como uma ação dentro do planejamento. A ideia é que o dono da Crefisa veja onde ficarão estampadas as marcas da empresa.
O Vasco projeta realizar a reforma e ampliação de São Januário para cerca de 43 mil pessoas. A eventual receita do naming rights será usada para incrementar o projeto. Vale ressaltar que o estádio não é da SAF e pertence ao clube associativo.
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