Augusto Melo toma decisão nos bastidores e não vai mais trazer reforços agora ao Corinthians

Especulações de Mercado

Desempenho em campo é preocupante:

Desde que António Oliveira chegou, o desempenho apresentado pelo Corinthians melhorou demais em relação ao que vinha sendo visto com Mano Menezes, tanto que a porcentagem de aproveitamento é ótima.

Porém, no primeiro ‘teste de fogo’, que foi diante do Racing, no Uruguai, o Timão decepcionou bastante os torcedores, não só pelo 1 a 1 frustrante, mas sim pelo desempenho muito abaixo do esperado após longo período de treinos.

Em decorrência disso, a diretoria vinha fazendo uma análise interna sobre novidades ao elenco, mas deixou bem claro que iria evitar 100% de contratar apostas, até porque pode ter chance de erro.

Porém, trazer peças com status de titular custa mais caro. Depois de consultas que foram realizadas nos últimos dias, nenhuma negociação foi iniciada, até porque o Alvinegro, atualmente, tem pouco dinheiro em caixa.

Decisão tomada após várias especulações:

A intenção de momento era antecipar R$ 40 milhões das vendas de Murilo e Felipe Augusto para respirar e ter condições de buscar um novo meio-campista, que aparentemente é algo tratado como prioridade nos bastidores.

Vale lembrar que Neto confirmou o desejo corinthiano por Lucas Evangelista, do Red Bull Bragantino, além de Hernani, do Parma, mas aparentemente não existe nenhum tipo de avanço com a dupla até aqui.

Dessa forma, de acordo com o Globo Esporte publicou nesta sexta-feira (5), Augusto Melo teria tomado uma decisão: não deve buscar mais reforços para o técnico António Oliveira até a abertura da próxima janela, entre julho e setembro.

Neste momento, depois de 11 reforços e quase R$ 129 milhões investidos, a tendência é seguir com as opções que já estão disponíveis e, daqui alguns meses, caso seja necessário, realizar investidas pontuais.

Dirigente confirmou a dificuldade financeira:

A chegada de novos jogadores também é vista como inviável neste momento, exceto que seja uma oportunidade de mercado e que não afete o planejamento financeiro traçado para o primeiro semestre, já que a folha mensal atinge R$ 20 milhões.

Recentemente, Fabinho Soldado, executivo de futebol, afirmou que o Corinthians está ‘aberto a situações’, mas deixou claro que a questão financeira é um entrave que precisa ser analisado na busca por novidades.

“A concorrência é grande, enfrentamos a dificuldade da janela, ela é muito prejudicada e até que a CBF de alguns anos vem fazendo alguns ajustes. Teremos uma segunda oportunidade em abril, esticou um pouco e teve essa flexibilidade que ajuda”, iniciou.

“Temos uma dificuldade de mercado, temos que ser criativos, temos uma dificuldade da parte financeira, de orçamento, o clube está vivendo um momento de reestruturação e o torcedor tem entendido isso”, finalizou o dirigente.